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SOBRE

Nascida em Campo Grande, no centro do Brasil, Thamires Tannous é cantora e compositora, dona de uma voz clara e profunda. Ela cresceu próxima das florestas, rios e cachoeiras de sua região, desenvolvendo uma conexão muito forte com a natureza, um dos temas preeminentes de suas músicas.

Com apenas 2 anos, ela apareceu em um vídeo se apresentando pela primeira vez, usando uma chave como microfone. Aos 4 anos, ela já compunha músicas no piano de sua mãe e, aos 8, começou a estudar violino, instrumento que tocou por 5 anos até descobrir sua voz durante apresentações com a orquestra em que tocava. Desde então, cantar se tornou sua missão na Terra.

Sua música é uma combinação única de suas raízes e diversas influências musicais, resultando em uma voz e estilo cativantes que encantam o público com sua profundidade e beleza. Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tom Jobim e Elis Regina sempre estiveram presentes na discografia de sua mãe. Na de seu pai, havia modas de viola, chamamés, guarânias, boleros, serestas e músicas árabes, estas últimas influenciadas por seu avô, que veio do Líbano para o Brasil na década de 1950, e seus bisavós de ambos os lados da família.

Graduou-se em Canto Popular pela Faculdade Souza Lima em São Paulo. Também estudou jazz e improvisação por 1 semestre na França, na escola do grande violinista Didier Lockwood. Lá, ela conheceu Vincent Segal, um violoncelista que contribuiu para artistas como Cesária Évora, Ballaké Sissoko e Sting, com quem mais tarde gravou e se apresentou.

Em 2014, lançou seu álbum de estreia "Canto para Aldebarã", que presta homenagem à herança cultural libanesa de sua família. Produzido por Dante Ozzetti e com a participação de músicos renomados como Toninho Ferragutti, Ivan Vilela e Ricardo Herz, o álbum apresenta arranjos de percussão árabe misturados com melodias e letras brasileiras contemporâneas. Recebeu ótimas críticas dos críticos, sendo incluído em listas dos melhores álbuns do ano no Brasil, e também ganhou o prêmio Grão de Música em 2015, com a música "JÁ DEU!".

Em 2019, ela lançou seu segundo álbum "Canto-correnteza", produzido pelo guitarrista e premiado produtor Michi Ruzitschka. O álbum traz uma bela mistura de percussão afro-brasileira com uma rica diversidade de ritmos brasileiros e conta com a participação do cantor Chico César, do violoncelista Vincent Segal e do acordeonista BB Kramer.

No final de 2021, ela foi selecionada para o projeto "Making Tracks Music", uma residência artística e turnê focada no meio ambiente no Reino Unido, onde colaborou com outros 7 músicos de diferentes partes do mundo. A turnê resultou em um álbum ao vivo, lançado digitalmente em 2022.

Atualmente, ela vive entre São Paulo e Viena, onde se apresenta com seu projeto original e está trabalhando na criação de seu terceiro álbum. Em 2022, ela lançou o single "É só deixar", com a participação do flautista Carlos Malta, e em 2023, o single "Bebuia", que conta com a participação do tocador de kora senegalês Momi Maiga e do guitarrista Michi Ruzitschka.

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